sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Resenha Crítica - Quarteto Fantástico (2015)



Sinopse:
Quatro adolescentes são conhecidos pela inteligência e pelas dificuldades de inserção social. Juntos, são enviados a uma missão perigosa em uma dimensão alternativa. Quando os planos falham, eles retornam à Terra com sérias alterações corporais. Munidos desses poderes especiais, eles se tornam o Senhor Fantástico (Miles Teller), a Mulher Invisível (Kate Mara), o Tocha Humana (Michael B. Jordan) e o Coisa (Jamie Bell). O grupo se une para proteger a humanidade do ataque do Doutor Destino (Toby Kebbell).

Ano: 2015
Diretor: Josh Trank








 Crítica:
Quarteto Fantástico esta se tornando cada vez mais a obra mais difícil de se adaptar, com os dois filmes anteriores que não agradaram muita gente, junto com esse novo longa que parece ter decepcionado a todos.

O Quarteto Fantástico é um dos quadrinhos mais importantes da Marvel, suas histórias abordavam a ficção científica de um jeito leve, onde crianças poderiam entender facilmente. Esse novo “tema” nas histórias de super-heróis foi o principal fator para o sucesso desse novo grupo nas HQs.

Os dois filmes anteriores somente arranharam a superfície científica desse grupo, no primeiro filme mesmo só a transformação deles que foi similar ao que o quadrinho representa, mas eles se transformarem em heróis urbanos bem como Homem-Aranha não conseguiu convencer. Sem contar o Doutor Destino que a Fox insiste em adaptar da pior maneira que existe. O segundo filme teve a presença do surfista prateado, da ameaça Galactus, mas mesmo assim nada deu certo, o filme conseguiu ter um enredo pior do que o primeiro filme.

Já esse reboot surpreendeu a muitos, o filme que foi anunciado de uma hora pra outra já com elenco e diretor escalado, o filme ficou meses sem nenhuma informação, apenas tendo divulgado uma “selfie” dos quatro atores principais. Então, pouco tempo antes de sua estreia  surgiram os primeiros trailers que até empolgaram, mostrando um filme sombrio muito diferente dos dois últimos que em breve serão clássicos da sessão da tarde.




O novo filme é muito diferente, o que me agradou bastante. Toda a parte científica é interessante, a relação dos personagens é bem desenvolvida, até mesmo a frase mais marcante do coisa “Ta na hora do pau” foi apresentada de maneira sutil, muito para os fãs que já ficaram felizes quando descobriram de onde ele tirou essa frase de efeito.

O filme infelizmente peca novamente no vilão, porque o Doutor Destino nesse filme nos é apresentado sem nenhuma motivação, ele só era um gênio incompreendido, mas existem milhões assim no mundo e nenhum virou vilão. O próprio Reed Richards sofre bullying por ser um pequeno gênio no colégio. Todo o filme estava bom, nada revolucionário, mas pelo menos ia tirar aquela impressão dos filmes anteriores, e se encaixaria perfeitamente em um possível crossover com o x-men, que já foi cancelado pela Fox devido a baixíssima bilheteria que o filme teve

No fim, você acaba de ver o filme achando que aqueles últimos trinta minutos foram desnecessários. Apenas para entregar uma ação que os filmes de super-heróis precisam ter e isso é muito triste porque limita todos os subgêneros que podem ser abordados. O filme do Doutor estranho vai estrear em 2016, e promete ser um filme de terror mais tranquilo por ser da Marvel, mas ainda assim ser um filme de terror. E imagina se no meio de todo aquele misticismo houver uma quebra gritante no enredo, somente para apresentar uma luta entre ele e o Hulk.



Nota: 7 estrelas ★
Resenha feita por: João Moreira

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